quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Fortaleza ultrapassa os dez mil sócios, se torna o maior do Estado e o terceiro do Nordeste

Após chegar, pela primeira vez, ao top 20 do Brasil, o programa de sócio torcedor do Fortaleza atingiu outra marca relevantes nesta semana decisiva: passou das 10 mil adesões. Às 18h de ontem, os sócios leoninos eram 10.010, o que mantinha o Tricolor em 17o lugar no ranking nacional, à frente do arquirrival Ceará – tinha 9.803 na última contagem, de acordo com o Movimento Por Um Futebol Melhor. Com a disparada do programa (veja no gráfico a comparação com a evolução do Ceará em 2015), o Fortaleza deve ultrapassar o 16o colocado, o Grêmio Osasco (10.154) até o sábado, dia em que será definida a temporada de 2016.
O jogo com o Brasil de Pelotas, aliás, é um dos combustíveis do projeto Leões do Pici, que começou a queimar forte já na campanha do título cearense. Com poucos ingressos ainda à venda, e apenas inteiras da categoria premium (R$ 120), uma das saídas para o torcedor que queira ir ao Castelão é tornar-se sócio. E a velocidade do crescimento do programa irá aumentar ainda mais se o time de Marcelo Chamusca virar o jogo sobre o time gaúcho e garantir-se na Série B de 2016.

Terceiro do NE
A condição atual do Fortaleza, reflexo deste cenário de otimismo na Série C, é de terceira maior torcida oficial do Nordeste, atrás apenas do Sport (42.127), único time da região na Série A do Brasileirão, e do Bahia (24.021), que faz boa campanha na Série B e luta para retornar à elite do futebol nacional. Dos 16 times, hoje, com torcida maior que a tricolor, 13 estão na Série A. Além deles, apenas o Botafogo (14.034), o próprio Bahia e o Grêmio Osasco, grande “intruso” entre os times de massa.

Disparada
A transformação do programa de sócios do Fortaleza começou a partir de fevereiro. Naquele mês, eram contados 4.257 sócios no Pici. De lá para cá, o número aumentou notáveis 135%, uma média de 767 adesões a cada 30 dias nestes sete meses e meio. Somente nos primeiros 13 dias de outubro, quase 1.500 torcedores (exatos 1.499) oficializaram a paixão ao Fortaleza Esporte Clube.
Os números são empolgantes, mas o futuro do programa – e da estabilidade financeira que ele propicia ao Leão – depende diretamente do resultado da partida deste sábado. Classificado, o Fortaleza verá a curva ficar ainda mais ascendente. No entanto, se for eliminado, deve experimentar baque parecido com o de 2014, quando chegou a ter 7.052 sócios em dezembro, mas viu o número despencar para 4.257 em janeiro deste ano(e permanecer inalterado até o mês seguinte). Quase 2.800 sócios deixaram de renovar seus programas e levou o Tricolor de volta no tempo, com menos sócios que os 5.256 que tinha em janeiro de 2014.
Esta dinâmica no programa leonino tende a ficar mais estável em uma eventual participação na Série B de 2016. Esta é a realidade do Ceará, que, mesmo com o vice estadual e em campanha terrível e virtualmente rebaixado no Brasileirão, mantém seu programa em leve ascendência, estabilizado perto dos 10 mil sócios (cerca de 500 adesões desde janeiro). Para isso acontecer no Pici, é preciso vencer o Brasil de Pelotas por dois gols de diferença, sábado, no Castelão entupido. Ou, pelo menos, vencer por 1 a 0 e se dar bem nas penalidades.

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