segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Cid Gomes não reconhece movimentação petista para boicotar Ciro

A substituição do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, é o principal gargalo da reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff, prevista para ter início no segundo semestre do mês.
Na manhã de ontem, 5, a coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, revelou que setores do PT Ceará, ligados à ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, teriam feito chegar às mãos da presidente um vídeo do ex-ministro Ciro Gomes (PROS), cotado para assumir a Pasta, criticando o governo Dilma e o “banquete fisiológico” do PMDB.
Essa não é a primeira vez que alas do PT resistentes ao cearense ocupam espaço na imprensa nacional. Na semana passada, o presidente nacional da sigla, Rui Falcão, teria alertado à presidente de que o partido não iria abrir mão da Pasta.
Também na semana passada, o PT paulista passou a investir contra Ciro nas redes sociais, compartilhando ataques ao cearense por meio do Facebook. O grupo é ligado a Padilha e defende a nomeação do secretário Mozart Sales.
Questionado sobre essa movimentação “anti-Ciro na Saúde”, o governador Cid Gomes (PROS) afirmou desconhecer rumores reais de articulação. “Se houvesse alguma movimentação, eu seria o primeiro a saber”, disparou.
Cid voltou a afirmar que seu irmão Ciro Gomes não tem ambição nenhuma por Ministério. “Não é por arrogância. Mas não vai ser um ministério que vai resolver os problemas no Ceará. O importante é termos uma boa relação com o governo Dilma e que vários ministérios continuem nos ajudando”, justifica.
O governador cearense desmentiu ainda que a presidente Dilma esteja trabalhando para convencer o ex-ministro a mudar de ideia e aceitar o convite rumo à Esplanada. “Não existe insistência nenhuma. Nenhuma insistência para ninguém assumir ministério”, garante.
Cid Gomes não desmentiu o convite, mas garantiu que o assunto já foi encerrado no clã Ferreira Gomes. Vale lembrar que antes de assumir, a presidente Dilma insistiu para que Ciro aceitasse ser um de seus ministros.  “O Ciro não quis. Ele queria ficar um tempo sem mandato, sem atividade política. Depois ela (Dilma) insistiu que tivesse um cearense e, por isso, o Leônidas Cristino foi pra lá assumir o Ministério dos Portos”, afirma.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           Fonte: Jornal Aqui CE

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